12ª edição do evento registra recorde de roubos e furtos
A Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, ocorrida no domingo (25 de maio), lotou a Avenida Paulista. Segundo a Polícia Militar, 3,5 milhões de pessoas prestigiaram o evento, mesmo número registrado em 2007. O número de crimes, porém, aumentou significativamente nesta edição.
Entre roubos e furtos, o aumento no número de crimes em relação a 2007 foi de 78%. "Neste ano a violência está pior do que nos outros. Havia dois policiais ao lado que nem chegaram a ver o furto", diz a estudande Marina Gonçalves, que teve o celular e a máquina fotográfica roubados.

Para o coronel Álvaro Camilo, responsável pelo policiamento do evento, o aumento se deve ao tempo de permanência do público nas ruas. A liberação das vias pelas quais passava a parada atrasou: a reabertura da avenida Paulista, prevista para as 18h, só aconteceu às19h40; a rua da Consolação, que deveria ficar interditada até às 19h30, teve o trânsito liberado às 23h.
Outras complicações
Não foram apenas os roubos e furtos que prejudicaram a 12ª edição da Parada do Orgulho Gay. Os postos médicos não comportaram o número de pessoas

que precisaram de socorro, e algumas delas foram atendidas no chão por falta de macas. O funcionário do trio elétrico do
Sindicato dos Enfermeiros Rubens Martins, de 56 anos, foi atropelado pelo trio e
teve a perna amputada. Também houve relatos de consumo de drogas e vandalismo durante a parada.
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